domingo, 21 de novembro de 2010

RCTV Entrevista! Veja as entrevista do Restart, Cine e Sandy aqui no RCTV!

Leia sobre a entrevista feita pelo site Vagalume a cantora Sandy Leah, e aos Grupos Cine e Restart.


Sandy Leah

O ano de 2010 não poderia ser melhor para Sandy Leah. Depois de encerrar a dupla com seu irmão Júnior, a cantora apostou no trabalho solo que gerou grande ansiedade por parte dos fãs. Afinal de contas, "Manuscrito" chega depois de longos três anos as mãos de seus seguidores.

Mas, parece que a espera valeu a pena. A primeira música de trabalho, Pés Cansados, teve ótimo desempenho e o disco já é um dos lançamentos nacionais mais populares.

Para completar, Sandy foi eleita pelo público do Vaga-lume a cantora mais sexy da música, ficando na frente de musas internacionais como Rihanna e Beyoncé, além de suas compatriotas, Ivete Sangalo e Cláudia Leitte.

Aproveitamos o ótimo momento para conversar com a cantora sobre sua vitória no especial dos mais sexy e o novo disco "Manuscrito". Confira a seguir:
 Entrevista 
Sandy, como você recebe a notícia de ser considerado a artista mais sexy da música, segundo o público do Vaga-lume?

Eu fiquei muito surpresa e feliz! Até cheguei a achar ‘curioso’ (risos). Ainda mais sabendo que no cenário musical tem mulheres lindíssimas e muito sexies!


Os fãs tiveram uma participação ativa nesta eleição. Qual sua mensagem para eles?

Divulgação
Sandy Leah letras
Cantora lança "Manuscrito"
Sim, sim! Como já disse em entrevistas: meus fãs são o máximo! Além de admirarem e respeitarem meu trabalho na música, eles sempre estão presentes e muito atuantes em enquetes que envolvem meu nome. Só tenho a dizer MUITO OBRIGADA pelo carinho de sempre!


Conte pra gente, você é uma pessoa preocupada com o visual? Gosta muito de fazer exercícios e se alimentar bem?

Eu procuro me cuidar, sim, pra ter uma vida saudável. Faço exercícios regularmente e, apesar de não gostar e não fazer dieta, tenho uma alimentação bem equilibrada. Isso já é o suficiente.


E para a vencedora Sandy, quem é a mulher mais sexy da música?

Nossa! Que pergunta difícil! Existem tantas mulheres lindas e sexies na música!

Algumas que considero assim são: RihannaBeyoncéIvete SangaloKe$haClaudia LeitteAlicia KeysCéu... Impossível escolher só uma!


O disco "Manuscrito" é um dos lançamentos mais esperados no mercado fonográfico brasileiro, nos últimos anos. Todas pessoas que acompanham sua carreira se perguntavam "quando sairá o disco da Sandy?". Agora, que chegou o momento, como você analisa essa expectativa de fãs e admiradores?

Divulgação
Sandy Leah letras
A cantora Sandy Leah
Acho que a expectativa dos fãs é natural. Afinal, desde que comecei minha carreira – na infância! – esta foi a primeira vez em que havia ‘parado’ de lançar álbuns/projetos.

O encerramento da dupla com meu irmão (Sandy & Junior), em 2007, deixou alguns fãs com saudades! Então, estou muito feliz em voltar e espero corresponder às expectativas de pelo menos parte deles!


Como você define o disco "Manuscrito"? Trata-se do trabalho mais difícil de sua carreira?

Nossa... difícil definir em poucas palavras um projeto tão importante e recente! Mas, se fosse possível ‘simplificar’ e ‘resumir’, diria que é um sonho realizado. Um projeto do qual me orgulho muito e que reflete meu momento musical e pessoal.

Consegui imprimir minha personalidade em cada composição, em cada interpretação. Por tudo isso, não sei se é o mais difícil, mas sei que, pra mim, é muito especial.


Mande um recado para seus fãs no site Vaga-lume!

A todo o pessoal do Vaga-lume, obrigada pelo carinho de sempre, pelos cliques, audiência e votos! Espero que vocês curtam este novo trabalho! Foi feito com muito carinho. Um beijão!


Restart

Vaga-lume - 14 de novembro de 2009

Pouco mais de um ano atrás, Pe Lu, Pe Lanza, Koba e Thomas eram garotos de colegial que começavam uma banda, assim como muitos meninos de sua idade fazem. Mas, eles tinham algo de especial. Determinados e com muita criatividade, os quatro começaram a ganhar destaque pela música, pelo visual e pela simpatia com seu grupo de fãs que foi aumentando, cada vez mais e mais...

Hoje, os meninos têm um número de fãs incontável e começam a firmar seu lugar em grandes meios, com músicas em rádios e clipe nos canais de Tv.

Ficou curioso para saber mais sobre a bandaRestart? Conversamos com o vocalista e guitarrista Pe Lu, que contou pra gente tudo o que aconteceu e está acontecendo com a banda.

Temos aqui histórias divertidas sobre a amizade dos integrantes da banda, suas fãs e sua música!
 Entrevista
Pe Lu, vocês montaram a banda pouco mais de um ano atrás. Agora lançarão seu primeiro disco e o número de fãs cresce a cada dia. Vocês conversam entre si sobre isso? A ficha caiu?

A banda tem um ano e poucos meses. Um ano atrás, eu estava me formando no colégio, os meninos estavam indo para o terceiro ano, que é aquele ano decisivo e eu estudando para o vestibular, como um louco. Tava todo mundo naquela fase: o que vamos fazer da vida?

E a gente sempre tocou. E nós estávamos com uma outra banda, que não tava muito legal e então a gente se juntou e pensamos: “Em vez de tentar uma “facul” agora, se jogar em um ano de estudo para o vestibular, vamos investir em uma banda? Vamos!”

Então, desde o começo, nós olhamos para a Restart como algo profissional mesmo. Como todo mundo tirava uma, falando “o que esses moleques querem com banda?”, nós sempre encaramos a Restart como trampo, trabalho.

Então, um ano depois, as coisas aconteceram muito mais rápido do que a gente esperava. Música na rádio, estamos com clipe na Tv,conseguimos assinar com um escritório super legal e vamos lançar um CD.

Nós tentamos evitar pensar nessas coisas que estão acontecendo, encaramos assim: “vamos continuar trabalhando. Agora que a música entrou na rádio, o próximo passo é fazer ela ser o primeiro lugar. Ficou em primeiro lugar? Vamos agora levá-la ao primeiro lugar no interior. Gravamos um clipe bacana? Então vamos lançar um Cd legal, com boas músicas”.

Nós já estamos pensando no próximo CD, sabe? Nós tentamos não pensar nisso de “olha que louco, tudo em um ano. Nós somos demais. Os shows estão cada vez mais cheios”. Até para não subir à cabeça.

Tá tudo rolando muito legal agora, mas música, e quem vive de arte sabe, são subidas e descidas, o tempo todo. Hoje você está no Top e pára de trabalhar e acha que tudo está lindo. Amanhã “já era”.

Nós damos o máximo de atenção que a gente consegue, para todo mundo. E isso desde sempre e acho que foi o que fez as coisas acontecerem muito rápido. Nós sempre mantivemos esse contato direto com as pessoas.

A gente até atende por telefone. As meninas descobrem nosso telefone, atendemos e dizemos que somos nós mesmos.

Tá tudo rolando muito bem, mas pé no chão, que tem muita coisa pela frente ainda.


E antes do Restart, vocês já eram amigos? Tinham outras bandas?

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Restart letras
Amizade dos integrantes vem da infância
Nos conhecemos há uns 8 anos, pelo menos, de colégio, pois estudávamos todos juntos. E depois de um tempo o Thomas mudou de colégio, mesmo assim a gente continuou se falando. E sempre tivemos essa relação por causa de bandas. Sempre gostamos de tocar e acabamos tocando em outras bandas juntos.

A música sempre uniu a gente, desde pequenos. O Pe Lanza e o Koba começaram a se falar porque gostavam de Guns ‘N Roses, eram muito fãs e começaram a tirar umas músicas juntos.

Aí anos depois, nós quatro ficamos muito amigos e começamos a levar violão para o colégio e fazíamos rodinha e tal.

Sempre fomos muito amigos e nunca perdemos esse contato, durante muito tempo. Então é uma família, praticamente. Agora, eu vejo mais eles do que meus pais. Convivemos 24 horas por dia, ainda mais com a divulgação do CD.

Então, nós quatro somos os melhores amigos um dos outros.


A média de idade da banda é menor que 18 anos. Vocês têm outros planos na cabeça além da música, como faculdade, por exemplo?

Nós temos a banda como uma opção de investimento. Eu tenho amigos, que em vez de fazer uma faculdade, foram fazer um intercâmbio, que estão no pique de estudar fora, aprender uma língua nova em um, dois anos e voltar para conseguir um emprego ou fazer uma faculdade.

A banda é como se fosse uma opção a mais. Não é todo mundo que pode fazer isso. Então, acho que agora, não temos pensando em nada além disso.

Eu até comecei uma faculdade esse ano (de produção musical), mas eu tranquei porque não dá tempo mesmo. Não é nem por falta de vontade.

Eu tenho muita vontade de voltar a fazer uma faculdade e os moleques estão se formando esse ano, também têm vontade. Mas agora, nós não estamos com tempo, nem cabeça pra pensar. A gente tá 100% focado na banda. Não fazemos mais nada. Quando eu falo nada, é nada mesmo além de banda (risos).


E quando montaram a banda, qual era a principal inspiração musical de vocês. Alguma banda em especial?

Tem gente que até não acredita, devido a nossa idade. Eu e o Koba estudamos quatro anos em conservatório. A gente tocava MPB, jazz e samba. O Pe e o Thomas sempre foram autodidatas, mas eles curtiam ouvir muito Guns ‘N Roses, Led Zeppelin, coisas mais clássicas.

Quando a gente formou a Restart estávamos muito ligados em bandas de Myspace. Os gringos têm uma cena independente muito forte. Um monte de banda, que são gigantes, fazem turnês pelo país todo e chegam a tocar na Europa e Japão e que às vezes não chegam ao Brasil porque não tem o apoio de uma grande gravadora, então eles se viram sozinhos mesmo.

São bandas como o All Time LowThe MaineCobra Starship, que é uma banda que está chegando cada vez mais aqui no Brasil e tocando na rádio. E são nomes como esses que na época estávamos ouvindo muito e acho que influenciaram diretamente mais nas composições.

Quem compõe a maioria das músicas somos eu e o Koba. Eu costumo escrever a letra e o Koba chega com uma batida.

Mas falar que só essas bandas são influências fica pequeno demais porque a gente ouve de tudo. Então, até hoje eu curto ouvir MPB, Rock, como Jimi Hendrix. Eu piro nisso e os moleques também.

Eu acho que tudo vira influência porque você pega o violão e vai reproduzir tudo aquilo que tem escutado e o que tem de bagagem musical.

Restart é uma mistura de tudo isso que a gente ouve desde os nove, dez anos de idade. ARestart é o resultado dessas nossas experiências com bandas, de nosso estudo e interesse em conhecer sons novos. Então é uma “mistureba” na real.


Fale um pouco do visual da banda. Vocês dão bastante importância para isso. De onde veio a inspiração para o colorido nas roupas?

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Restart letras
O colorido é uma marca forte da banda
A influência dos gringos também tem muito no visual. As bandas de fora se vestem muito bem há muito tempo. Elas sempre conseguem mesclar um som bacana e um visual legal e acho que a gente acoplou isso à Restart.

As nossas músicas são pra cima e queríamos juntar isso ao visual também.

E para mim, show tem que ser espetáculo. Independente de quanto você tem de dinheiro e pode investir. Não adianta você chegar lá e o show ser legal. Quando a pessoa vai a um show, tem que ter um cenário legal, o cara tem que ter uma roupa legal, tem que ter um instrumento legal.

Nós sempre consideramos o visual, tanto para foto quanto show e site, muito importante. Você acaba influenciando as pessoas não só com o som, mas com a imagem que elas têm de você.

E o lance do colorido, a gente quis juntar pelo fato de o nosso som ser feliz. Então quando você vai ao show, as músicas são muito alegres e aí olha para o palco e vê um amplificador listrado, coloridão. Você olha para o menino que está cantando e ele está usando uma calça verde-limão, com uma camiseta roxa! E meio que mescla tudo.

E aí, a gente começou a ver em shows, que os moleques também estavam curtindo, usando calças coloridas e as meninas achando demais. Então pensamos: “Vamos firmar isso. O lance do visual, do colorido”.


Vocês ouvem o pessoal fazer comparações entre vocês e o Cine? Concordam?

A gente ouvia mais. Porque a Cine e a Restart saíram do mesmo lugar. Os moleques também são aqui de São Paulo. Todo mundo começou tocando na Tribe House, um lugar onde a gente toca lá, a Cine toca lá também. É a nossa casa.

A diferença é que a Cine tem dois anos a mais que a gente de banda. Não sei se é um ou dois anos. Então, quando eles surgiram primeiro na mídia, a gente já existia, só que não tinha CD.

Quando a gente apareceu, a primeira coisa que a galera falou foi: “Putz, os caras são iguais”. Por que? Porque é novo. Mas, se você for olhar para a Cine agora, eles já não estão mais tanto nessa parada do colorido.

O Cine tem umas batidas mais “dance”, uma influência muito maior da música eletrônica do que a gente e visualmente não tem muito essa pegada coloridona, muito chamativa. Eles se vestem muito bem, também tem a influência visual dos gringos, mas eu acho que é outra vertente.

Mas isso acontece com todo mundo, assim quando apareceu o Nx Zero e depois o Fresno, todo mundo falou que era a mesma coisa.

Porém, as semelhanças entre as bandas, acho que a galera vai percebendo com o tempo, que são coisas diferentes. Ainda rola de o pessoal jogar tudo no mesmo saco, mas quem faz isso é a galera do preconceito.

Acho que com o tempo isso vai sumindo. O Cine é o Cine, o Restart é o Restart. Cada um está fazendo o seu trabalho.


Vocês gravaram o primeiro CD pela Maynard Music. Das 10 faixas do disco, qual é a mais especial para você e por que?

Difícil falar hein? (risos). Dessas dez músicas, eu só não compus uma. Quando definimos o repertório, tínhamos 20 músicas, que eu tinha composto com o Koba e tal. Imagina, limpar dez músicas?

Escolhemos as dez que gostávamos muito. Mas, falar só uma? Bem, eu gosto muito deRecomeçar, que é essa que está tocando e a que tem mais a cara da banda, mais nossa pegada e força. Eu gosto de ouvi-la, desde a primeira vez que a gente tocou.

Mas, eu também gosto muito de Amanhecer No Teu Olhar, que é uma baladinha e a galera gosta muito. E porque também tem toda uma representação pra mim e é uma música velha e representou muito uma fase da minha vida.

Levo Comigo, que também é uma outra balada, que também representa uma grande parte da minha vida, uma história que eu tive.

Final Feliz, que tem o refrão que o Koba fez, também há muito tempo.

Falar uma música só, eu vou me sentir mal (risos).


Como vocês lidam com a histeria das fãs? Já sairam machucados alguma vez?

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Restart letras
Relacionamento com as fãs é valorizado pela Restart
A histeria das nossas fãs é demais! O nosso tipo de fã, não é um tipo de fã normal. É aquele fã longe de comparações, por favor.

São meninas que vão para fila às seis da manhã e quando elas encontram a gente, ficam sem palavras. Quando vê você, começa a chorar.

E é aquela fã que faz a coisa acontecer. Ela não ouve a Restart e guarda para ela. Ela até gostaria, pois morre de ciúmes, mas ela precisa gritar e mostrar, criar um fotolog, andar com a camiseta e falar para mãe dela e pro pai, tia... então, é um amor meio louco.

Eu tenho uma história. Uma vez eu fui ao shopping, na Avenida Paulista (São Paulo). Já faz um tempo isso, vai fazer uns seis meses, acho. Imagina, a banda não tinha nem a metade do tamanho que tem agora.

E tava rolando alguma coisa na rádio 89 Fm, alguma promoção da rádio. Então, tinha umas 300 pessoas na porta da rádio. E eu nem liguei, nem tinha noção de nada disso. E eu estava no shopping com um amigo e umas meninas viram. Vieram conversar, tirar foto... umas dez meninas. Tiraram foto, dei autógrafo e elas foram embora.

No que eu entrei no shopping, começou a correr gente. Entrei em choque. Eu estava parado, eu e meu amigo, e as 300 meninas que estavam na porta da rádio e não tinham conseguido entrar, foram para o shopping.

E foi aquela histeria. Os seguranças do shopping rindo (risos), a galera das lojas “rachando o bico” e eu sozinho. Só sei que começou a tomar uma proporção de gente, que meu amigo me abraçou e disse: “Gente, deixa ele ir, pois precisa ir embora”. Senão eu não ia conseguir sair de lá.

E a galera não saía. Então meu amigo me abraçou e disse “vamos embora” e começou a empurrar a galera. Ele disse “vamos correndo” e então me puxou. No que ele me puxou para correr, estávamos em um corredor. No que ele começou a correr, as 300 pessoas começaram a correr.

Você não faz idéia! Isso é perigoso até. O estande da Chilli Beans (loja de óculos) quase foi para o chão. Derrubaram placas do shopping!

Eu saí sangrando. Uma menina tentou me segurar pelo rosto com a unha. Fiquei com uma marca de quatro unhas em minha bochecha e a galera ainda tentou tirar minha cueca. Acho que essa foi a vez mais assustadora (risos).


E tem uma história com vocês quatro?

Uma vez, fomos fazer o pit stop da rádio Metropolitana, em São Miguel Paulista (São Paulo). E foi nosso primeiro evento de rua com eles.

A gente chegou na praça do evento, tinham 2 mil pessoas lá. Entramos em choque. A galera invadindo a van em que estávamos. Subindo em cima da van, arrancando adesivo, batendo no vidro.

Tinham seis seguranças e o pessoal da rádio entrou em choque. Tivemos que sair. Saímos e no que voltamos, a polícia havia interditado a praça, com o Corpo de Bombeiros.

Falaram que se a gente voltasse, seríamos presos e a banda iria levar um processo (risos).

Na real, todo lugar que a gente vai, tem acontecido isso. Outro dia fomos gravar no programa Pânico da Rádio Jovem Pan e anunciamos umas três vezes em nosso Fotolog que horas iríamos para lá.

Interditaram o prédio! Tinha tipo, 300 pessoas de um lado do prédio e 300 do outro!

Então tudo, graças a Deus, tem sido frenético. A gente fica com medo às vezes, mas isso é demais.


Diga para a gente qual é o passatempo predileto da banda, quando não está em cima do palco ou em estúdio tocando.

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Restart letras
Pe Lu (de vermelho) falou com o Vaga-lume
Nós temos aproveitado nosso tempo livre para ficar com as pessoas que a gente gosta, acho que nós quatro. Ficamos com amigos e família porque a correria tá muito grande.

Nosso passatempo tem sido ficar tranqüilo, aproveitar para ficar a nossa família. Então aproveitamos o tempo livre para descansar, pois nossas vidas têm sido uma balada (risos).

Eu posso citar alguns hobbies: O Koba gosta de tocar, ele toca o tempo todo violão, fica ouvindo coisas novas. Nós gostamos muito de jogar videogame. O Pe e eu gostamos de jogar muito, ficamos horas jogando. O Thomas andava de skate, agora não muito.


Deixe um recado para os fãs da banda no Vaga-lume!

Queria primeiro agradecer muito quem acompanha a banda desde sempre e que agora está cada vez mais com a gente. E parece clichê, mas de verdade, sem vocês a gente não é nada. Sem vocês, nada acontece.

Restart são vocês, nós amamos vocês!


Banda Cine!


Eles começaram há pouco mais de cinco anos, quando ainda iam a shows no Hangar 110, em São Paulo, e sonhavam em subir no palco onde suas bandas preferidas tocavam.

Hoje, os integrantes da banda Cine conseguiram superar o sonho de quando começaram tudo e mais: conquistaram seu espaço com sonoridade e estilo próprios.

As influências são diversas, mas a principal não está apenas no som. Está também no visual. O colorido dos anos 80 e o bordão "Dance, não se canse" são as marcas registradas do Cine, que vem atraindo cada vez mais uma legião maior de fãs.

Não é à toa que a banda já foi escalada para abrir os shows dos fênomenos "teen" Jonas Brothers e McFly, no Brasil. Recentemente, o grupo também ganhou uma indicação a revelação do Prêmio Multishow.

E não bastasse isso tudo, 2009 ficou ainda mais especial para Dh (vocal), Bruno (baixo), Dan (guitarra), Dave (batera) e Dash (DJ), com o lançamento de "Flashback", primeiro disco de estúdio da banda.

Conversamos com o vocalista do Cine, que falou sobre o começo deles, as influências e os planos do grupo daqui pra frente. Com muito bom humor, DH respondeu às nossas perguntas e revelou algumas curiosidades. Confira:
 Entrevista
Como e quando vocês iniciaram a banda?

A gente se conheceu no colégio, eu e o Dan (guitarrista) e queríamos tocar em um festival em nosso colégio. Depois disso, conhecemos o Dave (baterista) e o Bruno (baixista), formando assim a banda, que se chamava então Without Shoes, em 2004.

Só que não deu certo e, em 2007, com os mesmos integrantes formamos o Cine com uma proposta mais dançante, com influências oitentista, noventista. E depois disso, o Dash (Dj) entrou.


Hoje, fica visível na sonoridade de vocês a influência do Pop oitentista. Porém, como vocês mesmos afirmaram em entrevistas anteriores, a vontade de formar uma banda veio dos shows de punk e hardcore melódico. Foi difícil pra você escrever músicas com essa mistura de sonoridades?

Na verdade, nem foi tão complicado, assim como se imagina. Eu lembro de ir para o colégio com o meu pai e ele ouvindo rádios, com umas baladas anos 80, com bandas como Simple Minds e A-Ha. Então, eu já tinha essa influência.


O visual de vocês é marcante, não apenas pelo estilo, mas pela diversidade das cores. Vocês consideram o visual um detalhe muito importante para o Cine?

Divulgação
Cine letras
DH, vocalista da banda Cine
Quando a gente começou com o Cine, já tivemos a idéia de ter esse visual um pouco mais pra cima, como o Blink 182, na fase do disco Enema Of The State, quando usavam roupas assim.

Outras bandas influenciaram também, como o Cobra Starship, que usavam faixas na cabeça e a gente achava isso legal. Começamos a usar aos poucos os acessórios e acabou que o nosso público começou a usar isso também e ir aos shows usando essas roupas características, começou uma ceninha em volta disso, sabe. E outras bandas também começaram a ter esse visual. A gente foi meio que precursor. De início a galera achava meio estranho, pensavam: "Que isso, o que eles estão tentando fazer?" Mas depois foram entendendo a proposta e acabaram gostando.


Vocês fazem questão de se distanciar do rótulo "emo", aceitando até melhor, com bom humor, a definição "boy band". Então, contem para a gente quais são as vantagens em ser uma "boy band", na opinião de vocês.

A gente brinca com isso sabe, porque nos nossos shows tem 95 por cento de meninas. E elas que foram brincando e criando esse rótulo. Depois demos uma escrachada, dizendo que preferíamos ser uma boy band porque todos os caras são bonitinhos, cantam bem e tá cheio de mulher atrás deles. (risos)


E vocês nunca tiveram atração pela cena "emo"?

A gente tinha uma banda que tocava nessa cena, que era o Without Shoes. Só que a gente tinha a pegada mais rápida, não melódico que caia mais para o "emo".

Mas, o Cine nunca teve a intenção de seguir para o "emo" e sempre teve uma proposta mais pra cima e visual colorido, "vamos pra balada, curtir", sabe?


As letras do Cine vão no caminho contrário da maior parte das novas bandas de hoje. São "pra cima" e com bom humor. Você acredita que ainda veremos um lado mais obscuro do Cine mais pra frente?

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Cine letras
Cine é uma das revelações do ano
Por enquanto a gente vai continuar com a nossa linha mesmo. No começo, a gente exagerava até mais no colorido. Hoje mantemos o mesmo estilo, em um tênis, um boné, mas a gente tenta não exagerar tanto como exagerava porque nunca tratamos isso como um uniforme, sabe?

Hoje tem banda que tenta ser mais colorida que todo mundo, virou meio que uma briga. E a gente quer meio que sair disso. Porque imaginamos que pode rolar de repente um preconceito enorme em cima.

Eu acredito que o Cine, com o amadurecimento da banda, vai criar músicas mais sérias. Não tínhamos uma música triste, mas com o lançamento do disco temos uma e é até engraçado porque o nome dela é As Cores. É uma música bem pra baixo, que conta a história de uma pessoa que morreu. A música não tem nada a ver com o Cine, mas a gente fez e a galera gostou bastante.

O pessoal quer até entender a letra, pois há um enigma nela e ficam criando teorias para adivinhar a história. As Cores já tem esse amadurecimento.


DH, você diz que "As Cores" é diferente das outras músicas da banda. Ela por um acaso foi uma das últimas músicas a ser gravada no disco "Flashback"?

Ela foi a última a ser criada. Tínhados 12 músicas para o nosso disco e a gente tem a superstição com o número 13, sabe?

A gente queria lançar 13 músicas e já tínhamos uma idéia de As Cores, mas achávamos ela muito diferente e pensávamos "será que a gente faz ela?". Então, entramos no estúdio, ficamos mais uma semana e a gravamos.


Ainda sobre suas letras, quais delas tiveram o resultado final que mais agradou você?

Existem letras que eu escrevo, leio e gosto, mas depois penso "poderia ser diferente". Então, acredito que nenhuma me agradou por completo. Mas a música que eu mais gosto desse disco é Chamada Perdida porque a letra dela é bem significante pra mim. Acho uma música bem forte, letra e melodia.


"Dance e não se canse" virou um bordão do Cine. Qual o significado dele? Trata-se de um recado para alguém ou houve alguma fonte inspiradora?

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Cine letras
"Garota Radical" é a música de trabalho da banda
A gente tinha a intenção de começar com o Cine e mostrar pra galera quem a gente é. Então, a primeira música que a gente tocou foi essa, Dance E Não Se Canse, pra mostrar para todos sobre o que era a banda.

Vendo o pessoal "emo", com aquelas mensagens tristes no MSN, queríamos fazer essa galera ter uns momentos bons, curtir e dançar, para lembrar disso quando for mais velho.


Em uma entrevista, vocês falaram que o sonho da banda quando iniciaram era tocar para um Hangar 110 (casa de shows de São Paulo) lotado. E agora que vocês já chegaram a esse degrau, qual seria o próximo sonho da banda?

A gente antes estava no circuito "underground" e queríamos tocar no Hangar. Quando toquei no Hangar, aí queria tocar na Via Funchal. Quando estava na Via Funchal, queria estar no Morumbi. E então, acabou rolando tudo isso pra gente, sem limites. A gente já tocou pra 45 mil pessoas e a gente é muito grato porque sabemos que não é qualquer banda que vai tocar para esse público.

Quando tocamos com o Jonas Brothers, o manager (empresário) deles assistiu nosso show do palco e disse que nosso som era muito bom, que a nossa presença era diferente e lá fora não tinha isso, essa "suingada" brasileira com pop/rock.

Acabamos abrindo os shows das maiores bandas "teen" do momento, que são o McFly e o Jonas Brothers.

A gente agora brinca, sonha em ganhar prêmios. Participar de programas mesmo, como o "Faustão" e além disso, nós todos temos um sonho de tocar não só no Brasil, sabe. Tocar na América do Sul, em outros países também.


Mande um recado para os fãs do Cine, no Vaga-lume!

Agradecemos a todos nossos fãs que acessam o Vaga-lume e pediram a gente aqui. Eu também acesso o Vaga-lume bastante. Obrigado a todos!


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